Podemos potenciar a nossa vida quando percebermos como funcionamos!
Quando entendermos o que configura o nosso comportamento, a nossa saúde, os nossos relacionamentos, o nosso êxito, o nosso estado interno.
Somos muito mais responsáveis por esses aspetos da nossa vida, do que imaginamos.
Os pensamentos, sentimentos e emoções projetam-se, de forma inequívoca, em todas essas áreas.
Se os pensamentos, sentimentos e emoções determinam o nosso modo de viver, o que será que determina a tonalidade desses mesmos pensamentos, sentimentos e emoções?
Quando descodificamos a causa por detrás das suas expressões e sintomas, temos a possibilidade de os recodificar, e substituir um input limitante, por um input transformador!
Falemos do stress, como exemplo.
É unanimemente aceite que, a exposição contínua a situações de stress e tensão, repercute-se na nossa saúde, tanto física como emocional. E que, ao modificarmos as condições que desencadeiam esse stress, temos a capacidade de recuperar o bem-estar físico e emocional.
Quando somos conscientes dos fatores ambientais, circunstanciais e internos, que nos alteram o ritmo basal, na maioria das vezes podemos escolher, cessar ou não, a exposição a esses fatores.
Mas, e se os fatores que geram stress e nos destabilizam, não forem conscientes?
Sabemos que 95% dos nossos Programas Mentais são inconscientes. O que faz com que 95% das vezes, sejamos “telecomandados” por inputs também eles inconscientes!
“Porque me sinto ansioso/a?”
“Porque estou sempre cansado/a?”
“Porque repito sempre o mesmo comportamento?”
A forma como expressamos o nosso “modo de vida” depende de características muito pessoais:
• Como vemos o mundo, os outros e a nós mesmos;
• Como interpretamos o que vemos;
• Como sentimos o que pensamos;
• Como pensamos o que fazemos;
Somos invadidos pelas ideias, conceitos, valores e crenças influenciadoras, que edificamos ao longo da nossa vida, biográfica e não só!
A crença é como um molde, que nos configura tal e qual ela é.
Uma crença potenciadora eleva-nos.
Uma crença limitadora adoece-nos.
Como modificar uma crença negativa? Tendo consciência de que ela existe!
Como?
Observando como nos movemos pela vida, como nos relacionamos com os outros, como repetimos ciclos, como bloqueamos a nossa abundância, como vivemos a doença…
As circunstâncias de cada momento e, mais importante, a maneira de os viver, expressam os limites desse tal molde, a que chamamos de crença.
Os nossos pais devolveram-nos um pouco desses limites, que outrora receberam de seus pais, e estes dos pais deles…e assim precedentemente.
Terminamos por repetir os medos da avó, o sacrifício da mãe, as dores do pai…, mas, serão heranças?
Sim, mas não genéticas.
Herdamos a mesma maneira de viver a vida, os conflitos, os relacionamentos, o trabalho, o dinheiro.
Não é genética, é epigenética!
Sabemos que fatores como a nutrição, stress, emoções podem alterar a nossa biologia.
E a insegurança, a violência, a perda, a injustiça, a ameaça, a rejeição, humilhação, vergonha, traição, não?
A biologia nunca mente, nem nunca se engana!
Todas as modificações da expressão biológica, é fruto de uma memória celular ativada, para
permitir a adaptação ao meio, visando unicamente a sobrevivência do organismo.
Quão extraordinária é, a nossa Inteligência Biológica!!
Se o meio influencia a célula e nós somos conjuntos de células, que formam tecidos e estes formam órgãos que derivam em sistemas, podemos entender, que o meio influencia o organismo, que somos nós! Tudo em prol da nossa adaptação!
Importante ressalvar que, na visão da Descodificação Biológica, todas as alterações, manifestações e sintomas, advêm de um conflito biológico prévio, que nos permite adaptar às circunstâncias do momento, da forma, funcionalmente, mais eficaz.
Todos os sintomas são peças fundamentais, de um puzzle gigante, difícil de “construir” quando se resiste ao seu entendimento, ao seu “para quê”, à sua causa emocional. Mas, que depois de descodificado, encaixa num lugar perfeito!
Proposta de exercício:
1- Reflete e escreve sobre uma situação, comportamento ou padrão que repetes na tua vida, sem que o desejes.
Ex: “Gasto sempre o dinheiro todo que recebo! “
2- O que resulta desse comportamento?
Ex: “Nunca tenho dinheiro extra”
3- Que crença pode estar detrás desse comportamento?
Ex: “Ter dinheiro é perigoso”;
“Não sou merecedor de desfrutar a vida”
Treinar a consciência para aceder às crenças submersas é o primeiro passo para as dissipar!
Vamos começar?
Sónia Cerqueira